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Metodo Ikeda

8/07/2020

Nota que as crianças se lembram de qualquer pormenor? Insignificante para si, mas muito importante para eles? Isto acontece porque têm uma alta capacidade de reter informação e memorizar e, à medida que vamos envelhecendo, trabalhamo-la menos. Mas não pense que isso acontece por perdermos memória. Acontece porque perdemos interesse e emoção por aquilo que descobrimos, como acontece com as crianças. É um facto que os mais pequenos têm muita vontade de conhecer, tudo lhes desperta curiosidade e, por isso, fixam-se nos pormenores.

De acordo com o método Ikeda, idealizado pelo japonês Yoshihiro Ikeda, vencedor do campeonato de Memória do Japão 2019, a causa mais comum da perda de memória é o aborrecimento. Por isso, para as crianças é muito mais fácil. Tudo lhes desperta curiosidade e é novo para eles. Estão sempre atentas ao que as rodeia e trabalham continuamente a sua atenção. Isto explica-se porque elas se interessam pelo que as atrai e por aquilo que as emociona, o que tem um impacto no seu cérebro e, por isso, memorizam-no melhor e mais rapidamente.

Que é que Ikeda propõe? Ativar "o interrutor da memória" e, desta forma, provocar uma reação no cérebro. Mas, como é que se consegue esta reação? Com a inspiração, descobrindo algo novo. Como se fôssemos crianças!

Para tal, a proposta de Ikeda para treinar a sua memória é pôr em prática exercícios cujo objetivo é ensinar técnicas para a melhorar, ao mesmo tempo que se diverte. Como é que se consegue experimentar esta sensação?

1. O sensor de deteção: exercícios que simulem a descoberta de algo novo, dado que o cérebro se lembra graças a esta sensação de novidade e emoção pelo inexplorado. Por exemplo, uma imagem em que tenha que encontrar à vista desarmada o que está oculto, como o número de triângulos dentro de um retângulo.
2. O sensor de classificação: para ajudarmos a nossa memória, podemos agrupar os elementos comuns, dado que desta forma nos será mais fácil recordá-los. Por exemplo, se por um lado tenho Einstein, Ned Flanders e um gato e, por outro, Edison, Homer Simpson e uma ovelha. Sabe dizer-me o que é que os componentes do primeiro grupo têm em comum e os do segundo não? Pense por instantes e encontrará a solução (*)
3. O sensor de cotejo: utilizar o que já conhece, para ajudar a memorizar o que é novo, um método muito eficiente! Como, por exemplo, a partir de uma palavra que já conhece, recolocar as letras e formar outra.
4. O sensor da imagem: muitas vezes lembramo-nos das imagens e guardamo-las estáticas na nossa memória. Utilizando a associação com a imagem ajudamos o cérebro a reter mais facilmente a informação.
5. O sensor de relação: criar a partir de imagens, palavras ou números histórias ou fórmulas que permitam que se lembre do anterior. Como? Experimente inventar uma história surrealista com a sua lista de compras. Divertir-se-á muitíssimo!


De acordo com o próprio Ikeda, com dois exercícios por dia poderá notar melhoramento decorridos trinta dias de treino e verá que começa a lembrar-se de forma mais eficiente, durante mais tempo e mais facilmente.

Além disso, não pense que esta técnica é apenas para idosos. Também é para estudantes ou para pessoas que queiram cuidar da sua saúde mental e prever a deterioração cognitiva. Atreve-se a experimentar este método? Conte-nos o que acha num comentário!

(*)A resposta é bigode.